Carinha, tomando a liberdade de responder à tua pergunta com mais um
post, tenho a dizer que eu fui!
Embora tenha visto a última hora em casa, estive as primeiras três no IST do TagusPark e tenho a dizer que foi muito fixe. Provavelmente ainda influenciada pelos longínquos dias em que a praxe de Ciências nos instigou a ideia de que Engenharia era "o inimigo" (que encaixa perfeitamente no espírito do evento, não?), confesso que ia um bocado a medo para o seu "covil". O medo dissipou-se rapidamente: o "covil" tem um óptimo, mas óptimo aspecto, a organização era bastante simpática e preocupada em bem receber e até havia bombeiros e polícia (não era assim um grande ajuntamento de pessoas, pelo que até fiquei espantada com este último ponto).
A emissão do Pangea Day em si foi impressionante q.b.. É certo que isso pode ser de mim, que serei facilmente impressionável, mas esta coisa de haver montes de gente no mundo que dispendeu de 4 horas (que pareceram bastante menos, tenho que dizer) da sua vida para participar nisto é obra.
Gostei muito dos filmes, que aliás estão disponíveis no
site.
Este, por exemplo, mostra a curiosa maneira como os miúdos fazem bolas de futebol em Moçambique. Além dos filmes emitidos, estão ainda lá outras curtas, que penso que virão também a ser disponibilizadas, embora não saiba quando.
Entre os filmes, passavam por vezes
clips de pessoas que falavam o que lhe causava alegria, tristeza, ira, dor, etc, etc , dos quais eu gostei particularmente, pois achei que ilustravam perfeitamente a ideia do evento: mostrar que apesar de toda a diversidade de culturas, aspectos, políticas ou religiões por esse mundo fora, há coisas básicas em comum que nos tornam todos humanos.
PS: Desculpem lá o grau de lamechice
do
post, mas será do conhecimento geral que eu tenho tendência para ovo podre.